A primeira
reunião do novo Conselho Deliberativo do PREVPEL foi marcada pela quebra de
acordo para eleição da mesa diretora.
Sete dias
antes, os conselheiros eleitos haviam efetuado acordo para a eleição da mesa
diretora do Conselho. O conselheiro Sérgio Rosa, após declarar que não desejava
continuar na presidência, concordou com a indicação do conselheiro Arthur Katren
que indicou o nome de Rodrigo Costa para presidir o órgão. Tiago Botelho,
conselheiro indicado pelo SIMP, também apontou o nome de Rodrigo declarando que
se tratava de renovação com qualidade e que este nome seria bem-vindo junto à
categoria.
O
conselheiro Silvio Souza, após declarar seu desejo em presidir o conselho, concordou
com o nome de Rodrigo desde que seu nome fosse indicado para vice, o que foi
aceito por todos os presentes. Logo, com cinco votos a favor, bastava apenas um
voto dentre os quatro conselheiros indicados pelo executivo para sacramentar a
eleição da mesa com a composição acordada.
Para
surpresa dos conselheiros Arthur, Tiago e Rodrigo, chegam informações de que na véspera da primeira
reunião do novo conselho, Sérgio Rosa teria entrado em contato com os indicados do
executivo pedindo para os mesmos votarem nele para presidir o conselho no triênio
2013/2016.
O próprio
presidente Sérgio Rosa deixa escapar que havia feito um acordo com Silvio Souza
para que o candidato que recebesse menos votos entre eles declare apoio ao mais
votado consolidando assim a quebra do acordo.
A reunião
tem início e a conselheira Josimar indica o nome de Sérgio Rosa para presidir o
Conselho. Arthur lança o nome de Rodrigo Costa e esclarece aos demais sobre o
acordo realizado na semana anterior e Silvio Souza lança o próprio nome
declarando-se candidato.
Tem início a
votação e os quatro representantes do executivo votam em Sérgio Rosa, Silvio
Souza vota nele mesmo, Rodrigo, Arthur e Tiago votam em Rodrigo e Sérgio
acompanha o voto dos indicados pelo executivo.
Sérgio Rosa
obteve cinco votos, Rodrigo Costa três e Silvio apenas o próprio voto. Como o
Conselho necessita de dois terços dos votos para deliberar, Silvio muda seu
voto e vota em Sérgio consagrando sua reeleição, agora com os dois terços
regimentais.
Ato
contínuo, após a eleição do presidente, começa a eleição do vice.
Rodrigo pede
a Sérgio que indique um nome para apreciação do conselho, mas Sérgio prefere
não realizar tal indicação. Rodrigo diz a Sérgio para “Descer do muro” e se posicionar
com relação ao vice. Josimar, apaziguando, indica o nome de Rodrigo para ocupar
o cargo de vice e tem o apoio de Arthur, Tiago e do próprio Rodrigo; Silvio
recebe além do próprio, os votos de três representantes do executivo,
consolidando o empate: Quatro a quatro.
Sérgio então
tem que se posicionar e vota em Silvio Souza.
Encerrada a
votação fica bem claro que o executivo poderá ter seis representantes; Quatro
indicados e dois eleitos, já que Silvio Souza está lotado no Gabinete do
Prefeito e Sérgio Rosa que, após quebrar o acordo, recebeu o voto dos quatro
representantes do executivo que pareciam orientados a votar em Sérgio.
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